quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Crédito ou débito?


Sabemos que ao pegar dinheiro emprestado ou deixar para pagar uma dívida depois (na teoria ambos são a mesma coisa) gera juros. O crédito, dá a sensação de que temos um prazo maior para pagar. O débito, de que já pagamos. Seguindo o raciocínio colocado aqui, é mais provável que a pessoa escolha o débito em conta. Porém, e quando não temos dinheiro na conta? Vale mais a pena comprar no crédito ou usar o débito com o limite do cheque especial?

Em defesa do crédito:

Estive estudando conhecimentos bancários e matemática financeira por um tempo e gravei na memória uma raciocínio que o grande professor Edgar Abreu propôs: ele disse que o cartão de crédito pode ir do melhor produto do sistema financeiro nacional ao pior e isso só depende do usuário, ou seja, de nós. Se pagarmos tudo em dia, não haverá incidência de juros. Portanto, cartões de crédito sem anuidade e pagos em dia, são excelentes companheiros em um momento de emergência.
No entanto, o valor mínimo da fatura é era de 10% da mesma, ao passo que os juros mensais eram de 15%. Com isso, em um mês que você paga o valor mínimo (10%), e sua dívida cresce em 15%, o que acontece na realidade é que sua dívida aumenta em 5% todos os meses. Isso sem falar da multa por atraso, dos juros de mora... Cria-se aí, a famosa bola de neve.



Em defesa do débito:

Alguns cartões de débito oferecem de 5 a 40 dias para a reposição do valor sem incidência de juros, caso não tenhamos o dinheiro e precisamos desse socorro. Além disso, muitas vezes os juros cobrados pelo cheque especial são muito menores que aqueles cobrados por financiamento com o cartão de crédito. Algumas contas universitárias, por exemplo apresentam taxas de juros de 5,7% ao mês, bem menos que os 15% comuns do cartão de crédito. Porém, nunca esqueça de repor o dinheiro do cheque especial, ou do contrário você adquirirá um sócio (maneiro como ironicamente mestre Edgar se refere ao banco), o banco cobrará os juros mensalmente, pois o dinheiro com o qual você está trabalhando, o do limite do cheque especial, é dele e não seu.

Conclusão:

Conheça as características de seus cartões de crédito e débito, calcule qual das duas incidirá menos juros e então escolha, não tente fazer isso no caixa da loja, mas pense tudo antes de sair de casa. Reitero que tais atitudes são para momentos emergenciais, em que você não tem dinheiro, mas realmente precisa dele. Lembre do nome do blog e PAGUE LIGEIRO, sempre que puder e para evitar essas desagradáveis e monetariamente prejudiciais situações, lembre da boa e velha caderneta de poupança, ou mesmo do porquinho cofre.

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